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  • Com preço da carne bovina elevado o abate de suínos aumenta


  • O abate de suínos no País subiu neste segundo semestre de 2016 e chegou ao maior patamar desde 1997, comum total de 10,46 milhões de cabeças. Uma alta de 3,9% em relação ao trimestre anterior e de 8,0% (770,93 mil cabeças a mais) na comparação com o mesmo período de 2015.
    Os números constam na pesquisa divulgada pelo IBGE, quinta-feira, 15. Em Dracena, onde funciona um dos únicos frigoríficos de abate de suínos na região, os números seguem a tendência nacional.
    De acordo com o proprietário do frigorífico, João Trevizan, a carne de porco tornou-se mais atrativa ao consumidor em relação ao preço da carne bovina e até de frango.
    O principal motivo de o consumidor preferir a carne de porco, na análise de Trevizan, é a diferença do preço em comparação com a carne bovina. “O preço da carne bovina subiu e se manteve, ao contrário do que ocorreu com a carne suína que chegou a subir há uns 15 dias, mas não se sustentou e teve que abaixar”, explica.
    Mesmo assim, ele considera que apesar de o consumo ter aumentado, não é em grande escala. “Pelo fato de ser um produto alimentício a alta não é tão significativa, o que não aconteceu com os embutidos (linguiças e apresuntados) em que as vendas cresceram mais.
    Em janeiro foram vendidas pela empresa 66 toneladas de embutidos e em agosto, subiu para 95,5 toneladas. “São mais baratos em relação ao corte suíno e nesta crise atual, o consumidor opta por esses produtos”, complementa Trevizan.
    As vendas da carne suína pelo frigorífico neste ano cresceram segundo o proprietário, de 133 toneladas em janeiro para 149 toneladas em agosto.
    Já o preço de custo da carne para o abate, subiu de R$ 5,80 em janeiro para R$ 6,30 em agosto. Segundo ele, o frigorífico abate em média de 170 a 200 suínos por dia.
    BOVINOS – Na pesquisa, o IBGE aponta ainda que o abate de bovinos neste segundo semestre ficou estável em relação ao 2º trimestre de 2015
    No 2º trimestre de 2016, foram abatidas 7,63 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 4,5% maior que a registrada no trimestre anterior e praticamente igual (variação de -0,05%, ou menos 3,64 mil cabeças) a do segundo trimestre de 2015.











    Fonte:Jornal Regional